PARA ENTENDERMOS "FILHO" NAS ESCRITURAS SAGRADAS.
A PALAVRA "FILHO" TAMBÉM SE ATRIBUI A DESCENDENTES EM GERAÇÕES DISTANTES E A VÁRIOS TIPOS DE PARENTESCO. ERA UM COSTUME DO POVO ANTIGO DO SENHOR.
ASSIM ENTÃO PARA ENTENDERMOS AQUILO QUE ALGUNS MENCIONAM COMO CONTRADITÓRIA AS ESCRITURAS...
JOSÉ (NÃO O DO EGITO, PORÉM JOSÉ DO EGITO ERA SEU ANTEPASSADO) ERA O PAI LEGAL DE JESUS (NÃO GENÉTICO, POIS JESUS FOI CONCEBIDO MILAGROSAMENTE EM MARIA ATRAVÉS DO ESPÍRITO SANTO) E QUANDO LEMOS A GENEALOGIA DE JESUS CRISTO EM MATEUS 1 DEVEMOS ENTENDER QUE "FILHO" ATRIBUI A DESCENDENTES MESMO EM GERAÇÕES, VEJAMOS:
Mateus 1:1 declara que Jesus era o “filho de David, o filho de Abraão”. À primeira vista poderíamos entender que David era o pai de Jesus e Abraão o seu avô, porém, um judeu entenderia que Mateus estava declarando que Jesus era descendente de David, que por sua vez era descendente de Abraão. PORTANTO JESUS ERA CONSIDERADO LEGALMENTE FILHO DE JOSÉ POR JOSÉ SER ESPOSO DE MARIA, ENTÃO JESUS ASSIM TENDO DIREITO LEGAL DO TRONO DE DAVI.
RESUMOS GENEALÓGICOS OU SALTOS APARECEM DE GERAÇÕES NÃO APENAS EM MATEUS, MAS, TAMBÉM EM VÁRIOS PONTOS DO VELHO TESTAMENTO.
Quem era o pai de José então?
À primeira vista , Mateus e Lucas parecem discordar não só quanto ao pai de José, mas quanto a toda a sua genealogia. Mateus declara que ele era o filho de Jacó, enquanto que Lucas declara que ele era o filho de Heli, onde está, pois, a contradição? Felizmente uma fonte de informação inesperada, ajudou os estudiosos a esclarecer este mistério “O Talmude de Jerusalém”. Este documento é uma coleção de notas rabínicas sobre a tradição oral judaica, e nele é indicado que Maria era filha de Heli (Haggigah, Livro 77, 4). José era portanto, genro de Heli. Lucas poderia portanto, e segundo a tradição judaica, chamar José de “filho de Heli”, pois isto estava de acordo com o uso costumeiro da palavra “filho” naquela época, conforme precedentes bíblicos já citados. Como as mulheres não eram contadas em registros genealógicos naquela época, Lucas se referiu a José e não a Maria ao descrever a genealogia de Jesus por parte de sua mãe Maria.
A maldição de Jeoaquim e Jeconias
Jeoaquim foi um rei de Judá que ofendeu a Deus ao queimar um rolo que o profeta Jeremias havia escrito. Deus o castigou, indicando que “não teria quem se assentasse no trono de David” (Jeremias 36:30). O filho de Jeoaquim , Joaquim, assumi o reinado depois da morte de seu pai (2 Reis 24:6), mas permaneceu em Jerusalém apenas três meses, quando então a cidade foi conquistada por Nabucodonosor, que o levou cativo para a Babilônia, de onde jamais retornou (2 Reis 24:8-15, 25:27:30). O sentido hebraico da frase “não terá quem se assente no trono” é de uma permanência mais duradoura. Joaquim também chamado Conias (Jeremias 37:1), ou Jeconias (Jeremias 22:24, 24:1 e 27:20) foi também castigado por sua desobediência a Deus (Jeremias 22:21 e 22:30): “nenhum de seus filhos prosperará, para se assentar no trono de David, e ainda reinar em Judá”.
O problema humano
José, o pai legal de Jesus era descendente de Jeoaquim e Jeconias. Portanto a descendência FÍSICA de José não poderia aspirar ao trono de David em virtude do castigo imposto a ambos. Jesus era herdeiro do trono de David, conforme declarado em Lucas 1:32, Atos 2:30 e Hebreus 12:2. Não obstante, Deus havia prometido a David que um de seus descendentes físicos haveria de reinar em seu trono para sempre (2 Samuel 7:12-13). Se Jesus tivesse nascido de José, ai sim a profecia seria contraditória à própria palavra de Deus. Era portanto impossível satisfazer à promessa e à profecia de forma natural. Este problema exigiria portanto uma solução de natureza divina, e foi o que Deus fez.
A solução Divina
Deus criou a solução através do milagre do nascimento virginal de Maria. Embora José fosse um descendente de Joaquim e Jeoaquim através de Salomão, Maria não era, pois era descendente de Natã (Lucas 3:31), um dos outros filhos do rei Davi, e portanto, livre da maldição. A promessa feita a David por Deus foi então cumprida, pois Maria era a mãe biológica de Jesus. O nascimento virginal também resolveu o problema do castigo imposto a Jeoaquim e Joaquim, dando a Jesus o direito legal ao trono de Davi, através de seu pai legal, José, que descende do rei Salomão, e através de sua descendência carnal, de Maria, que descende de Davi, a quem a promessa havia sido feita.
“E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” (Jeremias 29:13).
**Nota:1 Com Natã, Lucas começa a alistar a genealogia através da linhagem materna de Jesus, ao passo que Mateus prossegue com a linhagem paterna.
ENTENDENDO DO AVOS de JESUS:
Os avós maternos na genealogia não cita Joaquim nem Ana exatamente porque a linhagem nunca se pesquisava pela mulher. Não há na Bíblia citação, apenas de Zacarias, marido de Isabel mãe de João Batista prima de Maria mãe de CRISTO JESUS.
Também entendemos que não haveria diferença na descendência, pois Maria e José eram primos, portanto, possuíam a mesma ASCENDÊNCIA. Porém como já vimos acima Maria é descendente de Natã e José de Jacó.
Os pais de Maria dizem ser Joaquim e Ana. Essa informação, porém é extra-bíblica, provém dos escritos apócrifos.
ENTÃO PARA FINALIZAR ENTENDEMOS QUE: Analisados informações sobre MARIA: LUCAS 1:5 Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das "filhas de Arão"; e o seu nome era Isabel. LUCAS 1:36 E eis que também ISABEL, TUA PARENTE, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril...
Eita DEUS lindo ... Tremendo estudo. Ó glórias. Ele nos revela o qual realmente é verdadeiro em nosso intimo.
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